BICICLETAS PANDEMIA
A bicicleta é um dos meios mais seguros de locomoção durante a pandemia, o que evita a aglomeração de pessoas em transporte coletivo. A França, por exemplo, criou um fundo de 20 mil euros (R$ 120 mil) para fomentar a prática do ciclismo. Mas existem desafios. A população da capital paulista passa de 3 a 4 horas aglomerada em metrôs, trens e ônibus.
O pesquisador do departamento de geografia da Universidade Federal de Minas Gerais Guilherme Tampieri aponta uma alternativa para a mobilidade verde.
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Algumas empresas de compartilhamento de bicicletas aumentaram os esforços de limpeza e tornaram seus serviços gratuitos para permitir o acesso a profissionais da saúde e pessoas com necessidades urgentes.
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O ganho também é ambiental. Cada quilômetro percorrido evita 250 gramas de emissões de CO2, tornando as bicicletas um elemento essencial para o transporte de baixo carbono. Na saúde pública e na qualidade de vida, os ciclistas regulares têm 40% menos chances de contrair câncer e 50% menos chances de ter doenças cardíacas. Como afirma o blog WRI Brasil, uma cidade com mais bicicletas é uma cidade com pessoas mais saudáveis, ruas mais seguras, ar mais limpo e melhor conectividade.