Entrevista: perícia médica e benefícios previdenciários
Janice Sato
O AVC é a doença que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retornam ao trabalho depois do AVC e 50% ficam dependentes de outras pessoas para realizar as atividades cotidianas. No Brasil, as estatísticas também são desanimadoras. A entrevista de hoje é com esclarece Ivandick Rodrigues, advogado, professor de Direito Trabalhista e Previdenciário, e doutor em Direito do Trabalho e Seguridade pela USP que vai abordar sobre os benefícios de auxílio-doença e aposentadora por invalidez porque, dependendo dos casos, fica temporariamente incapaz de trabalhar.
1. O AVC é uma das principais doenças incapacitantes, de internações e mortes no Brasil, segundo dados da Arpen em 2023. Se uma pessoa sofrer AVC e ficar afastada do trabalho por essa incapacidade e por causa das sequelas, quais são as orientações?
2. Se essa pessoa contribuiu com o INSS, ela tem um mínimo de renda e um período para receber esse valor e ajudar nos custos da recuperação e da reabilitação?
3. Antes, ela precisa passar por perícia e enviar documentação?
4. Mesmo sem contribuir, há a possibilidade de receber o benefício?
5. O senhor já trabalhou com casos de pacientes que sofreram AVC/infarto e que precisaram de um auxílio? Lembra de algum caso marcante na sua carreira com este fim?
Amanhã, no quarto episódio da série especial sobre o AVC, a Unesp FM vai apresentar a importância do autocuidado da saúde emocional e mental dos familiares de pacientes no tratamento pós-AVC e também como os cuidadores podem lidar com esse momento de fragilidade e incertezas, a partir de um manual de orientações, resultado de uma pesquisa da UFRGS.