Nesta edição semanal do programa "Caindo no Choro", a trajetória do conjunto Galo Preto. Tem ainda um repertório variado com outros representantes do gênero. Confira a nossa seleção musical no Link: https://drive.google.com/open?id=1IbrOHlM5kU0Vz03ZQuWjA2AnnJCsvyF7
Além de ser um dos mais antigos grupos de choro em atividade o Galo Preto é reconhecido por apresentar um trabalho instrumental inovador. Na ativa desde 1975, o conjunto experimentou várias formações e atualmente é integrado por Alexandre Paiva (cavaquinho), Diego Zangado (percussão), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão) e Afonso Machado (bandolim e arranjos). Com sete álbuns lançados e participações em vários projetos especiais, o Galo Preto já se apresentou ao lado dos maiores artistas da música brasileira no Brasil e no exterior. Desde a década de 1980, o grupo definiu a sua linha de trabalho que é a de buscar temas originais nos compositores contemporâneos, que também transitam pelo choro. “Com isso o Galo pretende provar que o choro, além de ser um jeito de tocar a música brasileira, é também um gênero vivo, em constante movimento e evolução, ao contrário do espírito saudosista que muitas vezes a ele se imprime”. Na celebração dos 30 anos de carreira, o conjunto lançou em 2005 o CD “Galo Preto 30 anos”. No repertório, todas as músicas são inéditas e os arranjos de Afonso Machado se caracterizam pela forma moderna e original. Na abertura do nosso Caindo no Choro, vamos ouvir “Dose Dupla”, de autoria do grande compositor e pianista paulista Laércio de Freitas. Na sequência “Eu, Afonso e o Lamas”, um choro de Elton Medeiros em homenagem ao restaurante carioca, tradicional ponto de encontro de sambistas e chorões. Na sequência, a composição “Clássico Vovô”, uma parceria do tricolor Alexandre de La Peña e do botafoguense Afonso Machado que lembra um jogo de futebol entre os clubes mais antigos do Rio de Janeiro. Encerrando o bloco, o choro “Cantando de Galo”, de autoria do maestro Rildo Hora em homenagem ao conjunto Galo Preto.