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Unesp FM ao vivo

Programa 9: O Rock Português (Letras)

 



Acima, a chamada para o Programa 9.



 



 



1) A Minha Casinha – Xutos & Pontapés



Autores: Antonio Melo; Silva Tavares



 



As saudades que eu já tinha



Da minha alegre casinha



Tão modesta quanto eu.



 



Meu Deus como é bom morar



No modesto primeiro andar



A contar vindo do céu.



 



 



2) O Anzol – Rádio Macau



Autor: João Pires de Castro (Flak)



 



Ah eu já tentei



Mandar pintar o céu



Em tons de azul



P'ra ser original.



 



Só depois notei



Que azul já ele é



Houve alguém



Que teve ideia igual.



 



Eu não sei se hei-de fugir



Ou morder o anzol



Já não há nada de novo aqui



Debaixo do sol.



 



Já me persegui



Por becos e ruelas



De horror



Caminhos sem saída



Até que me perdi



Sozinha sem saber



De que côr



Pintar a minha vida



 



Eu não sei se hei-de fugir



Ou morder o anzol



Já não há nada de novo aqui



Debaixo do sol.



 



Eu não sei se hei-de fugir



Ou morder o anzol



Já não há nada de novo aqui



Debaixo do sol.



 



 



3) Pronúncia do Norte – GNR



Autor: Toli César Machado



 



Há um prenúncio de morte



Lá do fundo donde eu venho



Os antigos chamam-lhe relho



Novos ricos são má sorte



 



É a pronúncia do Norte



Os tontos chamam-lhe torpe



 



Hemisfério fraco outro forte



Meio-dia não sejas triste



A bússola não sei se existe



E o plano talvez aborte



 



Nem guerra, bairro ou corte



É a pronúncia do Norte



É um prenúncio de morte



Corre o rio para o mar



 



Não tenho barqueiro



Nem hei-de remar



Procuro caminhos



Novos para andar



 



Colheste os ramos



Onde pousavam



Da geada, às pérolas



As fontes secaram



 



Corre o rio para o mar



E há um prenúncio de morte



 



E as teias que vidram



Nas janelas



Esperam um barco



Parecido com elas



 



Não tenho barqueiro



Nem hei-de remar



Procuro caminhos



Novos para andar



 



É a pronúncia do Norte



Corre o rio para o mar



 



 



4) Sete Mares – Sétima Legião



Tem mil anos uma história



De viver a navegar



Há mil anos de memórias a contar



Ai, cidade á beira-mar



Azul



 



Se os mares são só sete



Há mais terra do que mar...



Voltarei amor com a força da maré



Ai, cidade à beira-mar



Ao sul



 



Hoje



Num vento do norte



Fogo de outra sorte



Sigo para o sul



Sete mares



 



Hoje



Num vento do norte



Fogo de outra sorte



Sigo para o sul



Sete mares



 



Foram tantas as tormentas



Que tivemos de enfrentar...



Chegarei amor na volta da maré



Ai, troquei-te por um mar



Ao sul



 



Hoje



Num vento do norte



Fogo de outra sorte



Sigo para o sul



Sete mares



 



Hoje



Num vento do norte



Fogo de outra sorte



Sigo para o sul



Sete mares



 



Hoje



Num vento do norte



Fogo de outra sorte



Sigo para o sul



Sete mares



 



 



5) Cavalos de Corrida – UHF



Agora é que a corrida estoirou, e os animais se lançam num esforço



Agora é que todos eles aplaudem, a violência em jogo



Agora é que eles picam os cavalos, violando todas as leis



Agora é que eles passam ao assalto e fazem-no por qualquer preço



 



Agora, agora, agora, agora, tu és um cavalo de corrida



Agora é que a vida passa num flash e o paraíso é além



Agora é que o filme deste massacre é a rotina Zé Ninguém



Agora é que perdeste o juízo, a jogar esta cartada



 



Agora é que galopas já ferido, procurando abrir passagem



Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida



Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida



Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida



 



 



 



6) Saudade – Heróis do Mar



Autores:  Luis Abreu; Luiz Almeida; Luiz Rescala



 



Ao redor desta fogueira (saudade)



Enquanto as armas descansam (saudade)



Deito os meus olhos aos céus (saudade)



Pelas estrelas dos teus



 



Saudade



Amada



Senhora



Pomba de cristal



Amada



Senhora



Fogo de paixão



 



Ao redor desta fogueira (saudade)



Enquanto as armas descansam (saudade)



Deito os meus olhos aos céus (saudade)



Por se não verem nos teus



 



Saudade



Amada



Senhora



Lágrima do céu



 



Amada



Senhora



Morro de paixão



 



Ao redor desta fogueira (saudade)



Enquanto as armas descansam (saudade)



Peito rasgado de amor (saudade)



Troa o rufar do tambor (saudade)



 



Amor quão longe tu estás



Amor quão longe tu estás



Amor quão longe tu estás



Amor quão longe tu estás



 



 



7) Borrow – Silence 4



Autor: David Fonseca



 



You're never with me



You're never near me



What time is it?



What time?



Who's time is this?



Give yourself a change to breathe



I'll give you the room you need



 



You're never here



You're never near here



What day is this?



What day?



Who's day is this?



Put me in your supermarket list



I'm here, I'm real, it's true, I do exist



 



Today you may feel a little sleepy



Maybe the morning is too soon



I guess I'll have to borrow



One of your sunny afternoons



But afternoons they never come



There's nothing left for me to borrow



 



I guess I'll try again tomorrow



 



You're wasting me



You're breaking, you're wasting me



Can this be love?



Is this?



Who's love is this?



What is wrong with you I don't know



No place in you for me



And me, I need you so



 



And if you want to be



No one disturbing, that's alright



I guess I'll have to borrow



A little of yourself tonight



But tonight it never comes



There's nothing left for me to borrow



 



I guess I'll try again tomorrow



I guess I'll try again tomorrow



I guess I'll try again tomorrow



I guess I'll try again tomorrow



 



It may seem a little hollow



But I'll try again tomorrow



 



There's nothing left for me to borrow



I guess I'll try again tomorrow



 



 



8) Morro na praia – Capitão Fausto



Trabalhar nunca me fez bem nenhum,



Mas é melhor que ver o tempo a passar



Atrasado faço mais um



Ao menos vou gastar o tempo todo a cantar



 



Não paro enquanto ainda for



A tempo a tempestade virou costas ao mar



Por muito que eu não queria de hoje não vai passar



Fecho-me em casa finjo que sou cantor



 



Ostento a tentativa de me levar a sério, mas



No fundo nada mais vai mudar



Eu canto a parolada tu só tens de aceitar.



(La la la la laaa)



 



Mãe eu só te quero lembrar



Até morrer no peito eu vou-te levar



Minha mãe eu só te quero lembrar



Até morrer no peito eu vou-te levar



 



(...)



Caladinho tu andaste a pastar



Por esta altura tinhas já o trunfo na mão



Adormeço sempre a equacionar



E durmo mal durmido a pensar nesta canção



 



Adio mais um dia



Perceber que aos 26 não posso mais empatar



Assumo o compromisso deixo as nuvens entrar



 



Morro na praia a 20 passos de ser



Um gajo formado, um gajo pronto a vingar



Mas no fundo, fundo tudo tem de mudar



Agora que eu não estudo não me vou mais calar



(La la la la laaa)



 



Mãe eu só te quero lembrar



Até morrer no peito eu vou-te levar



Minha mãe eu só te quero lembrar



Até morrer no peito eu vou-te levar



(La la la la laaa)



(Ah ah ah ah ah ah)



 



 



9) Chaga – Ornatos Violeta



Foi como entrar, foi como arder



Para ti nem foi viver



Foi mudar o mundo sem pensar em mim



 



Mas o tempo até passou



E és o que ele me ensinou



Uma chaga pra lembrar que há um fim



 



Diz sem querer poupar meu corpo



Eu já não sei quem te abraçou



Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu



Quando eu cair eu espero ao menos que olhes para trás



Diz que não te afastas de algo que é também teu



 



Não vai haver um novo amor



Tão capaz e tão maior



Para mim será melhor assim



Vê como eu quero e vou tentar



Sem matar o nosso amor



Não achar que o mundo é feito para nós



 



Foi como entrar, foi como arder



Para ti nem foi viver



Foi mudar o mundo sem pensar em mim



Mas o tempo até passou



E és o que ele me ensinou



Uma chaga pra lembrar que há um fim



Uma chaga pra lembrar que há um fim



 



 



10) In Tremor Dei – Moonspell



In Tremor



In Tremor



In Tremor



In Tremor Dei



 



In Tremor



In Tremor



In Tremor



In Tremor Dei



 



Renego à vida



Uma jura



Sacramentada



In Tremor Dei



P'las almas dos mortos



Uma jura consagrada



 



Roubaste-me o ar de peito aberto



A chuva que não cai



No horizonte, deslumbro o sol



Que se põe a leste



 



Lisboa



Em chamas



Caída, tremendo



Sem Deus



 



Lisboa



Em chamas



Caída, tremendo



Em chamas, Lisboa



 



In Tremor



In Tremor



In Tremor



In Tremor Dei



In Tremor Dei



 



Haja esperança



Quando cai uma cidade



In Tremor Dei



Lanterna acesa



Outro império se levanta



 



Um só aviso



De mar aberto



Assim Deus ordena



Procuro vingança



Nas cinzas dos mortos



Conjuro a destruição



 



Lisboa



Em chamas



Caída, tremendo



Sem Deus



 



Lisboa



Em chamas



Tremendo, caída



Em chamas, Lisboa



 



In Tremor



In Tremor



In Tremor



In Tremor Dei



 



In Tremor



In Tremor



In Tremor



 



 



11) Do come home – The Legendary Tiger Man



Autor: Paulo Furtado



 



When you say you won't come home



When you say you won't come home



When you don't pick up the phone



When you don't pick up the phone



I say please do come home to me



I say please do come home to me



 



When you just wanna to stay away



When you just wanna to stay away



And just drive along that lost highway



I say please do come home to me



I say please do come home to me



 



I know you wanna be alone



I know you wanna be alone



Here I stand in the twilight zone



All alone in a twilight zone



I say please do come home to me



I say please do come home to me



I say please do come home to me



I say please, please do, do come home to me



 



 



12) Mulher a dias – Linda Martini



A mulher-a-dias



faz dias que não vem.



Perdeu a conta às horas



e meses que um dia tem.



 



O tempo que passou



passou a ferro.



A roupa que lavou



tingiu de negro.



 



Viu o dia perecer,



a dançar no vendaval,



como um pano amarrotado



que se esquece no estendal.



 



O tempo que passou,



passou-o a ferro



 



A roupa que lavou



tingiu-me de medo



 



Devia perecer



a dançar no vendaval



como um pano amarrotado



que se esquece no estendal



 


Áudio