O racismo institucional foi descrito pela primeira vez em 2005 pelo governo federal e inclui o preconceito racial sofrido pelos usuários do SUS. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2015, mostrou que mais de 23% das pessoas negras e pardas já se sentiram discriminadas em serviços de saúde. Esse é o tema da pesquisa do enfermeiro Marcelo Vinicius Domingos Rodrigues dos Santos, da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto. O pesquisador orienta o quanto é importante que as pessoas denunciem os casos de discriminação racial nos canais da ouvidoria ou de denúncia. Esse é um dos instrumentos para garantir um sistema de saúde igualitário, como defende o próprio SUS.