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VIVER BEM - Contraceptivos (02/08/2022)

publicado em 12/08/2022

Contraceptivos

Os contraceptivos femininos podem ser reversíveis ou não, de curta ou longa duração e são oferecidos tanto no SUS quanto nos planos de saúde.Um dos exemplos de contraceptivos de longa ação reversíveis, chamados de LARCs, são DIU de cobre - dispositivo intrauterino pequeno, de cobre e em formato de T que é inserido no útero, têm menos efeitos colaterais e pode ser utilizado em qualquer idade; não interfere na amamentação.

Outro exemplo é o DIU hormonal (progestagênio) – dispositivo intrauterino pequeno, de plástico e em formato de T que é inserido no útero, liberando o hormônio progesterona, indicado para prevenir gravidez. Contribui para a diminuição do risco de câncer do endométrio, redução do fluxo de menstruação e alívio das cólicas menstruais. E ainda existe o Implante de etonogestrel (Implanon – progestagênio) – canudo de plástico fino, de aproximadamente 4 cm, que é inserido na pele, embaixo do braço, libera pequenas quantidades na corrente sanguínea, impedindo que o óvulo seja liberado do ovário e também altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides. 

Mariane Nunes de Nadai, médica ginecologista pela USP de Ribeirão Preto e especialista em anticoncepção, comenta sobre esses métodos. Nenhum dos métodos gera infertilidade ou reduz as chances de engravidar no futuro. O custo de uma gravidez não planejada no Brasil é de R$ 2293,00.  O governo gasta mais de 4 bilhões de reais ao ano com gestações não planejadas, segundo estudo da Unicamp

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